Prefeitura se reúne com PM e cria medida de combate a aglomerações
Aparecida já teve 165 notificações e três estabelecimentos foram fechados; parceria na segurança tenta conter descumprimento dos decretos
Marcelo Augusto dos Santos
Aparecida
Uma parceria entre as secretarias de Segurança Pública e Trânsito de Aparecida com a Policia Militar definiram uma forma para ampliar o combate a eventos clandestinos na cidade. O município, que se encontra na fase dois do “Plano São Paulo” junto às outras 38 cidades da RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte), flexibilizou a quarentena e liberou os comércios não essências e celebrações religiosas na cidade. A medida, que havia deixado o Santuário Nacional de fora, foi seguida por outro decreto, datando para 28 de julho a reabertura de outros setores, como a própria Basílica.
Na reunião, realizada no último dia 19, os agentes de segurança definiram meios para prevenir aglomerações em dois pontos da cidade. O primeiro é o local da obra paralisada por ordem judicial da instalação da imagem de 50 metros de Nossa Senhora Aparecida, no bairro Itaguaçu.
O outro ponto é em um morro no bairro da Aroeira, onde está instalada uma torre de telefonia. O local já recebeu blitz da PM após denúncia de som alto.
Segundo o secretário Francisco Chagas, as medidas são as interdições desses locais. “Fechando os acessos eles não vão mais subir com seus veículos”.
Chagas explicou que como a “torre” é um local privado, a Prefeitura enviou uma notificação ao proprietário. Já no Itaguaçu o fechamento será provisório.
Segundo o secretário, hotéis também foram alvos de denúncias antes do decreto para a reabertura. O serviço para denúncias na cidade é feito pelos telefones 153 ou pelo 190 da Polícia Militar.
