Estado retoma obras da CDHU em Aparecida

Empreendimento de conjunto habitacional estava parado desde a falência de construtora

Residencias do conjunto habitacional de Ccahoeira Paulista, um das obras retomadas neste mês; apenas quatro cidades contemplarão cerca de 300 famílias (Foto: Arquivo Atos)
Uma das residências entregues em Cachoeira Paulista; obra também teve problemas com atrasos (Foto: Arquivo Atos)

Rafael Rodrigues
Aparecida

O sonho da casa própria está cada vez mais perto de virar realidade para famílias de Aparecida que aguardam a conclusão das obras de construção de 62 casas através do CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), entre os bairros Santa Terezinha e Vila Mariana. A retomada dos trabalhos foi anunciada esta semana pelo superintendente do órgão na região, Francisco Assis Vieira, o Chesco.

Ele revelou que já foi dada a ordem de serviço, e a empresa vencedora da licitação tem até o próximo dia 15 para fixar a placa indicativa da obra, com valores e prazos. “Já fizemos a nossa reunião técnica, envolvendo os engenheiros da empresa e nossos fiscais para que comecem o quanto antes todo trabalho”, garantiu.

As obras da CDHU em Aparecida haviam sido paralisadas depois de problemas com a antiga empresa, Via Sol, que decretou falência. Em fevereiro, trabalhadores da construção das unidades chegaram a cruzar os braços por falta de pagamento e pelas péssimas condições de trabalho.

Desde então, o Estado iniciou outro processo licitatório, concluído em outubro. A vencedora do certame do conjunto Aparecida B foi a Jaguar Construções, que vai trabalhar com orçamento de R$ 3.447.893.

As obras eram para terem sido iniciadas e novembro, mas segundo Chesco, entraves burocráticos atrasaram o começo dos trabalhos e a instalação do canteiro. “Nós tivemos um trabalho muito longo com essa licitação, que foi finalizada em outubro. As empresas que concorreram entraram com recurso pedindo a impugnação, e como todos sabem, só depois de julgados os recursos é que pudemos dar andamento nos trâmites”.

Sorteio – Com a retomada das obras, cresce também a expectativa dos moradores quanto ao inicio das inscrições para concorrer a uma das 62 moradias. Apesar de as obras terem prazo de conclusão de um ano e meio, segundo as informações da CDHU, assim que houver cerca de 70% das edificações concluídas, já poderão iniciar os trâmites para as inscrições dos interessados.

Mesmo com o aceno de começar a inscrição para sorteio ainda em 2020, as eleições municipais para vereador e prefeito podem frustrar os moradores. Chesco explicou que em ano eleitoral não é possível realizar essas ações antes de definido o pleito, descartando que mesmo com a conclusão de 70% das obras, possa haver a escolha das famílias antes de outubro. “Quando concluirmos mais de 70% das obras já vamos iniciar todo processo de sorteio das casas, em parceria com a Prefeitura, mas já deixando claro que isso só deve acontecer no quarto trimestre do ano, por conta das eleições”.

O superintendente reforçou que, após o sorteio, uma seleção rígida será realizada. “Vamos avaliar a origem das famílias que forem sorteadas e quem não atender todos os critérios, minuciosamente, será eliminado”.

 

 

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