Câmara de Aparecida rejeita projeto de expansão da ComGás

Empresa teve obra embargada pela Prefeitura e segue com a ação na justiça para inibir prejuízo

Agente da ComGás, durante trabalho de manutenção; empresa tem expansão barrada na Câmara (Foto: Reprodução)

Marcelo Augusto dos Santos
Aparecida 

A Câmara de Aparecida rejeitou o projeto encaminhado pelo poder Executivo, que libera a empresa ComGás a realizar expansão de suas atividades. A empresa opera no setor de gás encanado e começou atuar na cidade em 2018, após o então prefeito Ernaldo Marcondes (MDB) conceder o alvará para instalação de tubulação.

Seis vereadores votaram contra o projeto e apenas José Reis Junior, o Dudu (PL) votou a favor. Segundo ele, na época, chegou a fazer um requerimento junto à Prefeitura para saber como a empresa está operando, pois diversos moradores estavam reclamando do transtorno gerado pelas obras. “Quando a atual gestão entrou, o secretário de obras foi lá e embargou a obra da ComGás por causa da situação criada”.

Após a paralização, a empresa entrou com uma ação na Justiça para conseguir uma liminar. A Prefeitura conversou com a ComGás e aceitou fazer um acordo, encaminhando o novo projeto para a Câmara.

Além da liberação, uma contra partida foi feita, com a ComGás oferecendo 4,8 mil metros quadros de pavimentação e 250 toneladas de massa asfáltica para fazer o trabalho de tapa buracos no município, além da retirada da ação na Justiça.

Com a rejeição, a empresa continua com o processo contra a Prefeitura. De acordo com o secretário de Justiça e Cidadania, Jefferson Monteiro Da Silva, o governo já encaminhou sua defesa e espera por uma decisão para os próximos 15 dias.

Questionado se o Município pode ser penalizada caso perca na Justiça, o secretário disse que isso não deve acontecer. “A Prefeitura não deve sofrer nenhuma consequência nesse sentido, mas o munícipe que perde, porque deixa de asfaltar uma rua que possui 4,8 mil metros. Além disso, perde 250 toneladas de massa asfáltica que poderia recapear outras ruas”.

A redação do Jornal Atos entrou em contado com a ComGás, questionando sobre o projeto, o embargo da obra e as reclamações feitas por moradores da cidade. Em nota, a empresa informou que não vai se manifestar sobre o caso.

 

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