Autoridades debatem segurança no entorno do Santuário Nacional de Aparecida

Reunião busca estratégias para monitorar romeiros na BR-488

BR-488
A Avenida Getúlio Vargas com status de rodovia federal que de setembro a novembro tem movimento recorde (Foto: Arquivo)

Rafael Rodrigues
Aparecida

Recentemente, órgãos de segurança, entre eles a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e as secretarias municipais de Segurança e Fiscalização, se reuniram para definir detalhes na fiscalização da BR-488, visando principalmente a atuação nos fins de semana.

Os problemas da BR, composta pelas Avenidas Getúlio Vargas, Itaguaçu e Júlio Prestes, que circulam o Santuário Nacional de Aparecida, ganham mais destaque nessa época do ano, com o aumento no número de romeiros que visitam a cidade. O trânsito intenso e os ‘aproveitadores’ que usam da movimentação para praticarem atos ilícitos e comércio ilegal, são os pontos que mais preocupam as autoridades em segurança.

O Inspetor Marinho da PRF, disse que a rodovia que contorna a Basílica traz características bem diferentes do que as fiscalizadas pela polícia, por isso é necessário o apoio do Poder Público para que a fiscalização melhore. “Queremos envolver o maior número de órgãos porque a rodovia tem características urbanas, ou seja, ela é atípica em termos de policiamento”.

Mesmo sem especificar quais atribuições serão colocadas a cada órgão, a PRF destacou o combate aos ‘malhadores de fitinha’, ou seja, as pessoas que aproveitam do movimento para tentar ludibriar o romeiro vendendo as fitas da Santa.

“Na realidade o que temos é uma situação complicada. É o princípio de oportunidade, quando não coseguimos colocar o trânsito para dentro do estacionamento rápido e acaba gerando congestionamento e as pessoas aproveitam. Isso precisa de um trabalho social mais intenso para retirar o interesse dessas pessoas de atuarem como malhadores”.

Já o secretário municipal de segurança e trânsito de Aparecida, Marcelo Monteiro, combater essa prática seria uma atribuição policial. “A questão dos malhadores é uma questão de polícia, não tem como a Guarda atuar nesse sentido, já que as avenidas são federalizadas”.

A prefeitura informou ainda que a respeito dos malhadores de fitinhas, será marcada outra reunião em setembro, quando serão discutidas as providências que podem ser tomadas segundo a legislação vigente.

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