Aparecida, Cruzeiro, Guará e Lorena debatem hospital regional com Diretoria Regional de Saúde

Proposta deve ser entregue para o secretário do Estado, que não conseguiu acordo com Frei Galvão para centro de alta complexidade

Da Redação
Região

O projeto para a instalação de um hospital regional de alta complexidade sofreu alterações, em meio à crise na saúde. Uma reunião entre santas casas da região e a diretora Regional de Saúde, Maristela Siqueira, busca um plano B, após a proposta da sede no Hospital Frei Galvão de Guaratinguetá ser rejeitada.
A intenção do governador Geraldo Alckmin (PSDB) em fazer do Hospital Frei Galvão um centro de atendimento regional foi divulgada no início de dezembro. A ideia era fazer do Hospital Maternidade Frei Galvão referência no atendimento a 17 municípios com a transformação em “hospital estruturante”, prestando serviços hospitalares de grande porte e considerados referências em suas regiões para a realização de procedimentos de alta complexidade, como neurocirurgia, hemodiálise, cateterismo, cirurgias cardíacas, tratamentos de quimioterapia e radioterapia.
Ainda na época, a diretoria do Frei Galvão questionou a intenção do Estado em aumentar o repasse para custear o serviço. O administrador do Frei Galvão, Gilberto Nering, salientou que a unidade já atende em média e alta complexidade em algumas especialidades, mas o Estado nunca tem verba suficiente e a demanda fica reprimida.
Sem acordo, o governo Geraldo Alckmin busca agora uma nova proposta para a demanda regional.
Na segunda-feira, um encontro entre o deputado estadual Padre Afonso Lobato (PV) e o secretário de Saúde do Estado, David Uip, debateram a readequação do sistema para facilitar o acesso da população regional.
A reunião contou com prefeitos da região, entre eles o de Aparecida, Ernaldo Marcondes (SD) e as prefeitas de Cruzeiro, Ana Karin (PRB) e Piquete, Teca Gouvêa (PSD), além de secretários municipais. A ausência sentida ficou por conta do secretário de Saúde de Guaratinguetá, Edson Riccomi.
Mesmo com a recusa do Frei Galvão, a cidade é uma das que podem receber o hospital. Além de Guaratinguetá, as santas casas de Lorena, Aparecida e Cruzeiro também entraram em pauta.
Um novo encontro, na manhã desta quarta-feira, entre representantes das santas casas e a DRS, definiu a proposta que deve ser entregue ao Estado no próximo dia 24.
Até o fechamento desta edição, não havia sido informado o resultado da reunião com os hospitais da região.