Morte por Covid-19 e contaminação comunitária aumentam atenção sobre combate em Pinda

Saúde confirma caso fatal de idosa que estava internada na Santa Casa desde o início do mês; cidade também registra caso comunitário

Santa Casa de Pinda; cidade confirma primeira morte pelo novo coronavírus (Foto: Bruna Silva)

Bruna Silva
Pindamonhangaba

A secretaria de Saúde de Pindamonhangaba confirmou, no último domingo (12), a primeira morte pelo novo coronavírus. A paciente tinha cerca de setenta anos e estava internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Santa Casa de Misericórdia desde o dia 4 de abril.

De acordo com informações da Prefeitura, a mulher deu entrada na unidade saúde com quadro respiratório acentuado e foi transferida no dia seguinte para a UTI. Ela tinha hipertensão com comorbidades o que agravou o caso após o diagnóstico positivo para Covid-19. Ainda de acordo com o Município, a mulher recebeu ventilação mecânica, mas não resistiu às complicações da doença.

O histórico de viagem da paciente possuía indicação de contaminação durante uma visita a familiares em São Paulo. Após ser informada da morte, a família segue em atendimento e apoio pela equipe de psicologia da cidade para enfrentar o momento.

A Santa Casa conduziu o procedimento segundo o protocolo recomendado pelo Ministério da Saúde. “Nós reforçamos aqui que essa senhora recebeu todo o tratamento como tem sido feito nos protocolos, incluindo a cloroquina. Mesmo assim, nós não logramos êxito no tratamento dessa senhora”, afirmou o prefeito, Isael Domingues (PL), em pronunciamento por meio de rede social. Domingues reforçou ainda necessidade do distanciamento social para a contenção da doença.

Comunitária – A cidade registrou na última semana, o primeiro caso de infecção comunitária, quando o paciente não teve nenhum contato com pessoa contaminada e diagnosticada ou viagem para local que tenha casos registrados. De acordo com a Prefeitura, o homem de 41 anos foi atendido pela equipe de saúde e como não apresentou sintomas graves foi liberado para fazer a quarentena em casa sob a supervisão da Vigilância Epidemiológica.

O diretor do departamento de Proteção aos Riscos e Agravos à Saúde, Rafael Lamana, destacou a necessidade de maior atenção com a Covid-19. “Isto nos mostra que o vírus está presente na cidade e em franca transmissão. Este dado reafirma que devemos manter o isolamento social”.

 

 

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