Empresários e vereadores pressionam Isael para reabertura do comércio

Manifestação passou pelas principais ruas de Pinda; Prefeitura pede ao Estado a flexibilização da quarentena

O vereador Roderley Miotto, presidente da comissão de Saúde, é um dos autores dos pedido junto à Prefeitura (Foto: Bruna Silva)

Bruna Silva
Pindamonhangaba

Com bandeiras do Brasil, máscaras e vestidos de verde e amarelo, em sua grande maioria, os empresários e comerciantes de Pindamonhangaba organizaram, na manhã da última segunda-feira (19), uma manifestação pedindo a reabertura do comércio local. A solicitação foi reforçada pela Câmara.

Durante o percurso que saiu do Centro em direção ao Paço Municipal, os manifestantes gritavam palavras de ordem como “Pinda não pode parar” em alusão às medidas de contenção da Covid-19, que fechou por tempo indeterminado as atividades não essenciais do comércio.

Ao chegarem no destino final, eles foram recebidos pela secretaria de Saúde, Valéria dos Santos, secretário de Segurança Pública, José Sodário Viana, além do chefe de Gabinete, Rodrigo Lóssio. De acordo com a Prefeitura, eles explicaram aos protestantes que o Município já encaminhou um ofício ao Estado, ainda na última semana, pedindo regras diferenciadas para cidades como Pinda, através da implantação do Plano São Paulo, que tem cumprido o isolamento social e registrado baixa nas confirmações da doença, assim como baixa na ocupação de leitos que atualmente tem quatro pessoas internadas, sendo uma na UTI (Unidade de Terapia Intesiva) e uma na enfermaria da rede pública.

Até o momento, são 33 contaminações confirmadas e dois óbitos, a secretaria de Saúde dispõe de 28 leitos de UTI preparados para pacientes contaminados com o vírus, chegando ao total de 45 respiradores, além de 30 leitos de enfermaria.

O vereador Roderley Miotto (PSDB), se mostrou favorável à retomada das atividades comerciais, durante a sessão de Câmara ao pedir que o governador, João Dória (PSDB), analise o estado a partir de microrregiões que possuem números baixos de incidência da doença. O parlamentar, que é presidente da Comissão de Saúde no Legislativo, afirmou ainda que “o estado de São Paulo vai colapsar a economia e o rombo vai ficar aí”.

A administração ressaltou ainda que tem aberto constantemente o debate acerca da medida, além de discutir ações e receber sugestões durante a crise. O Comitê de Enfretamento ao Coronavírus recebeu ainda entidades como ACIP (Associação de Comércio e Indústria de Pindamonhangaba) e OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), além de líderes religiosos e representantes de bancos e lotéricas.

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