Bastidores da Política
Cobrando a fatura
A Prefeitura da ‘sofrida’ Canas pode estar entre as várias cidades do Estado de São Paulo investigadas no ‘esquema de redução’ de pagamento à Previdência. Segundo investigação do Ministério Público, muitos prefeitos que celebraram contratos com cifras milionárias com o escritório de advocacia Castelluccio, com a proposta de pagar menos tributos ao Governo, estão sendo executados a restituir valores astronômicos à Previdência, com pena serem impedidos de receber verbas governamentais. De acordo com os bem informados, o Portal da Transparência no período do ex-prefeito Naldinho traz valores pagos à Castelluccio pelo ‘benefício’ que o município terá que pagar. Perguntem ao Lucemir do Amaral!
Passado, presente…
…e futuro Um encontro quase que ‘casual’ levou a dupla do passado (prefeito e vice), Paulo Neme e João Bosco Romeiro, a conversar sobre a política do presente, tentando entender ou pontuar o que poderá acontecer num futuro bem próximo, exatamente em 2020.
Em termos de atualidade, ambos concordam em dois aspectos: primeiro, o bom desempenho da administração Fabio Marcondes; segundo, a falta de nome tanto para situação como para oposição. Em resumo, o encontro ocorrido na ‘vitrine’ de maior visibilidade da cidade, o Café do Malerba, inflamou e enciumou varias vertentes partidárias de Lorena, principalmente a cúpula do PMDB…
Dinheiro público
Na contramão da normalidade, o vereador Tão do Vaguinho, no comando da Câmara Municipal de Lorena, pode passar para história com o pior desempenho administrativo dos últimos anos. Alimentando alguns contratos emergenciais, vereadores licenciados na folha de pagamento e um número excessivo de assessores na Casa, talvez seja este o motivo do comprometimento financeiro do Legislativo.
Lembrando que em abril, a Câmara pagou 20 vereadores e, em maio, a soma chega 19, sendo que Lei Orgânica prevê apenas 17 parlamentares, o que segundo os contribuintes, é gente de mais, ou seja, grana demais para pouca representatividade.
Representação judicial
E por falar em Tão do Vaguinho, sua declaração desastrosa na tribuna da Câmara, esta semana, poderá lhe custar além de indisposição na presidência, ação no Ministério Público. Em resposta às reclamações dos vereadores Bruninho Ribeiro e Fábio Matos sobre a desproporcionalidade de assessores entre governistas e oposicionistas, Tão falou em alto e bom tom que seu compromisso é com nove dos atuais 17 colegas e que, “tudo é uma questão de escolhas”.
Questão de justiça
Que a situação financeira da Prefeitura de Potim não é de causar inveja a nenhum município, é público e notório. Que a prefeita Erica Soler segue administrando preocupada com uma eventual ‘surpresa’ da Justiça Eleitoral, muitos sabem. Porém, que uma eventual falha do sistema de informática da administração (proveniente de um ataque de hackers), na semana passada, tenha prejudicado o comércio gerador de notas fiscais, como foi comentada pelas esquinas da cidade, isto não consta em nenhum registro da Ouvidoria Municipal nem no setor de Tributação.
Via Fácil
Enquanto o povo do ‘quanto pior melhor’, tenta ‘costurar’ a administração pública de Potim pelos balcões e pontos de maledicências, a prefeita Erica Soler busca melhorar o desempenho dos serviços para classe geradora de recursos. Dias atrás ela formalizou a adesão da cidade no Via Fácil Empresa, que somado à Lei Geral do Micro e Pequeno Empresário, deverá agilizar a gestão empresarial do município.
Nenhum de nós!
A especulação política de Cachoeira tem observado vereadores na maior ‘saia justa’ com os eleitores, porque prometeram fazer e acontecer às custas da Prefeitura, mas no entanto, o prefeito Edson Mota tem mantido a porta do gabinete mais fechada que aberta. Com exceção de ‘meia dúzia’ de eleitos que nem sabem o que estão fazendo na Câmara, aquele time da reeleição (que calculam a renda no Maracanã só pelo aplauso da torcida), tem cortado volta da população. Pior, eles elogiaram e apostaram tanto no prefeito que agora não podem nem criticá-lo. Perguntem ao Breno Anaya!
Atendimento público
Quem observa a movimentação do mercado político de Guará tem a impressão que as eleições municipais estão às portas. Na praça Conselheiro não se anda vinte metros sem ouvir sobre de um ou outro candidato a prefeito e vice. Para especulação, qualquer movimentação extraordinária já é sinônimo de candidatura, como o caso do vereador Marcelo Coutinho, o Celão, que por ser presidente do Legislativo, abriu atendimento ao público duas vezes por semana na Câmara, e sem a necessidade de agendar horário. Isto foi o suficiente para conjecturarem ele como vice de Soliva ou de Junior Filippo.
Outra situação – comenta-se nas rodas do Ponto Chique que o Arilson Pereira, agregado do PMDB na assessoria do vereador Marcelo da Santa Casa, está empenhado em viabilizá-lo para uma eventual composição a vice de Argus Ranieri. Em contrapartida, ganha espaço para substituir o patrão na próxima legislatura. Perguntem ao Martins!
Uma questão
Com o poder de recuperação de receita do SAEG – ‘por obra e graça’ de Miguel Sampaio – e a superação em projetos para retomada do desenvolvimento de Guaratinguetá – sob a batuta do prefeito Marcus Soliva – num curto período de 140 dias, é natural que outros setores da Prefeitura passaram a acelerar o passo para não atrasar o sistema. A Codesg, que passou a cuidar da coleta de lixo, com o novo estatuto aprovado pela Câmara, vai ser responsável além das construções e reformas dos prédios públicos, pela administração da Rodoviária. Falam que para gerir estas frentes de atuações, o comando da Companhia poderá receber o reforço do eficiente Crisanto, atualmente cuidando do Serviços Urbanos.
Visto de fora – quem observa ou se relaciona com a administração (atendimento & respostas), percebe uma sensível diferença entre os setores. A sobra de eficiência em algumas secretárias em detrimento‘de outras’ que deixam a desejar, para um bom ‘planejamento’ de governo (pra quem entende um pingo é letra). “É hora de dar tchau…”
Passarinho na muda
Circula entre os cafezinhos de Guará que tem viúvas do ex-prefeito Francisco Carlos pretendendo se casar novamente. Uma delas, segundo a boca pequena, é o ex-vereador Vantuir Farias, que sinalizou a possibilidade de migrar para o PSB de Soliva, após um longo período de jejum no ‘ninho tucano’.
Novos planos
Quem está rodando a região de ‘braços dados’ com o pessoal do PMDB é o ex-prefeito de Guará, Nelson Mathídios. Tido como por muito tempo como âncora do PR na cidade e região, agora Mathídios segue o mesmo trajeto, só que em apoio a provável candidatura a deputado federal de José Saud.
Mercado de apostas
Quem apostou em Ricardo Piorino como um eventual ‘coringa’ da administração Isael Domingues, já está mudando o palpite, que pese ele esteja acumulando a vice prefeitura com a secretaria de Governo. Aliás, é voz corrente em Pindamonhangaba que muitos desconhecem até o fato dele ser secretário de Governo, de tão apática a sua atuação na Prefeitura. As apostas agora é de que na ‘queda de braços’ com algum ‘afilhado’ dos parceiros partidários da campanha eleitoral, ele esteja em desvantagem.
Mercado de apostas II
Não é apenas no cenário do Executivo que a discreta ‘gerra das estrelas’ chama atenção do mercado político de Pindamonhangaba. No Legislativo, por exemplo, uma suposta disputa pelos ‘holofotes da popularidade’ é protagonizada pelos tucanos Roderley Miotto e Rafael Goffi, com vistas às futuras eleições municipais. De acordo com a especulação política, enquanto Goffi se preocupa em acenar para torcida, Miotto busca consistência nos posicionamentos para dois tipos de eleitores: os celetistas e os passionais!!!
Em Baixa
Os vereadores de Lorena – leia-se oposição – que buscam congestionar a administração Fábio Marcondes com o maior número de requerimentos, com pedidos de informações. Esta semana, a secretaria de Comunicação da Prefeitura chegou a postar nas redes sociais o fragrante do prefeito assinando pilhas de documentos contendo as respostas inqueridas, que já estavam disponibilizados no Portal da Transparência há tempos. O abuso da modalidade legislativa atingiu o máximo, ao ponto de um dos vereadores questionar situações de cidades vizinhas. Torna-se cômico, apesar de sério. Mas talvez seja o caso da presidência da Câmara contratar um consultor ou indicar um curso básico aos nobres edis.
Em Alta
A Prefeitura de Pindamonhangaba, que venceu a queda de braços com o Sindicato dos Servidores Municipais, conseguindo fixar o reajuste salarial da categoria em 6,58%. Os sindicalistas que iniciaram a rodada de negociação exigindo 11%, mas que poderiam flexibilizar em cerca de 9%. Com dificuldades até em realizar as assembleias para discutir a proposta da administração pública, a diretoria do Sindicato decidiu por aceitar o percentual oferecido pelo prefeito Isael Domingues. Mesmo diante da vitória, que evitou manifestações e possível estado de greve, Domingues reconheceu o valor do funcionalismo e que a reinvindicação do setor é justa, mas sem condições para realidade econômica para o momento.
