O NOVO E O VELHO

“A profissão mais honesta
é do político. Por mais ladrão
que ele seja, tem que ir para
a rua encarar o povo e pedir voto”

O mês de setembro está sendo o prolongamento do mês de agosto, mês das crises políticas.
No passado as crises eram em agosto, com renúncia, suicídios, golpes para derrubar presidente.
Para os simples mortais, mês de cachorro louco, e para os políticos, os cachorros estão soltos.
Daí, a crise se estender até 2017 ou, até o final de 2018.
Os jovens procuradores da República mostram à sociedade, função específica de sua atividade, toda a rede de corrupção construída no país e o centro de toda esta operação: o ex-presidente Lula.
Começou em 2003 a montagem de uma estrutura de corrupção. Portanto, mais de uma década de corrupção.
Aos jovens procuradores a petulância, a coragem, nunca vista, em apurar fatos e condenar os culpados em pouco tempo.
Estes jovens procuradores que amedrontam os velhos advogados, a estrutura arcaica de uma justiça carente de reforma que tem a sua base de sustentação ideológica no Direito Romano.
Os novos procedimentos jurídicos como a delação premiada, as prisões coercitivas e o profundo conhecimento do crime de lavagem de dinheiro, diante de um ambiente processual parecem que os registros da justiça são feitos em bico de pena de ganso.
Estes novos procuradores trabalham com a internet, e equipamentos de última geração, com acesso a rede internacional de movimentação financeira e instituições de controle de lavagem de dinheiro pelo mundo afora.
São jovens procuradores que não falam latim e sim o inglês.
São jovens procuradores que estudaram nas melhores faculdades de direito dos Estados Unidos, que além do Direito Romano se especializaram no Direito Anglo-Saxônico onde a justiça é célere.
São procuradores que não estudam mais direito em Portugal, Itália e na Espanha.

“Pobre Lula, que além da arte
de mentir aprendeu chorar!”

A atitude destemida destes jovens procuradores assusta os operadores do direito e os políticos corruptos.
Apesar de jovens já sofreram desilusões no país quando operações da Policia Federal e da Justiça Federal simplesmente foram anuladas no Supremo Tribunal Federal por imperfeições processuais (?).
Estes procuradores não desanimaram e foram para os Estados Unidos para se aperfeiçoar no crime do colarinho branco e seguir a trilha da Operação Mãos Limpas que colocou na Itália, mais de um milhar de políticos na cadeia.
As leis anticorrupção introduzidas no país, mentirosamente alegada pela ex-presidente que foi atitude de seu governo, é uma proposta da OCDE (Organização Cooperação de Desenvolvimento Econômico), ou seja, uma exigência para facilitar as negociações entre países sem a inclusão da propina. Nada mais do que uma medida de transparência e menor custo nas operações de exportação e importação de produtos e serviços e investimentos.
Este é o perfil dos novos procuradores da República com menos de 40 anos de idade, de idade, não de experiência profissional, indiciando e colocando na cadeia velhos e contumazes corruptos. Respiram e desejam o novo mesmo colocando em risco a sua reputação profissional e o dever de ofício.
Do outro lado, o velho, representado pelo ex-presidente Lula e os parlamentares que pretendiam criar uma lei de anistia para os políticos indiciados no caixa dois.
O mesmo temor o país corre, como ocorreu na Itália, dos políticos alterarem a lei para anistiar corruptos.
A sociedade está atenta e até a noite de terça-feira nenhum parlamentar se apresentou como o patrono de tal projeto absurdo.
A figura patética de Lula representa o velho na política brasileira que luta desesperadamente para provar o contrário com argumentos típicos de palanque.
“Irei a pé para a cadeia se apresentarem prova”, alega o ex-presidente mal sabendo que no Código de Processo Penal existe uma possibilidade jurídica chamada prova indiciária (Artigo 239), admissibilidade, desde que em sintonia com outras provas de autoria não comprovada. É só lembrar ao ex-presidente que o ex-goleiro do Flamengo, Bruno, está cumprindo pena pela admissibilidade, de que foi um dos autores da morte de sua amante, apesar do corpo da vítima não ter aparecido.
Pobre Lula, que além da arte de mentir aprendeu chorar!
A sua petulância, arrogância, e a facilidade em mentir, não o deixam perceber que um novo país está emergindo das cinzas de sua ação incendiária de corrupção e um projeto de poder.
À sociedade a missão de ficar atenta.
Não pode ter dó! São criminosos.

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