Com Forças Armadas, prefeituras da região declaram guerra contra o Aedes Aegypt

Aparecida e Potim contam com ajuda de militares para combater o mosquito da dengue

Agentes da Vigilância Epidemiológica de Lorena, acompanhados por soldados do Exército; cidades ampliam combate ao mosquito transmissor com apoio das Forças Armadas (Foto: Colaboração PML)
Agentes da Vigilância Epidemiológica de Lorena, acompanhados por soldados do Exército; cidades ampliam combate ao mosquito transmissor com apoio das Forças Armadas (Foto: Colaboração PML)

Rafael Rodrigues
Aparecida/Potim

Com medo de uma epidemia, cidades da região lutam como podem contra o mosquito Aedes Aegypt, transmissor da dengue, chikungunya e zika. Aparecida e Potim são dois dos municípios que declararam guerra contra o inseto. As duas cidades, ao lado de Lorena, contam com o apoio das Forças Armadas, que durante essa última semana começou a colaborar com os agentes das vigilâncias epidemiológicas para realizarem as visitas domiciliares nos municípios.

Na Capital Mariana da Fé, a ajuda veio do 5º BIL (Batalhão de Infantaria Leve) de Lorena, que enviou para cidade 15 homens para colaborarem no trabalho de conscientização dos moradores. As atividades foram iniciadas pelos bairros Jardim São Paulo, Altinho São João e Centro, onde segundo a secretaria de Saúde, os agentes de endemia encontram maior dificuldade de aceitação durante as visitas.

De acordo com a secretária de Saúde de Aparecida, Maria Eliane de Moraes, ao longo dos últimos anos, um dos maiores problemas enfrentados pela pasta para combater a dengue era justamente a aceitação dos moradores durante as visitas domiciliares, situação que mudou após a chegada do Exército na cidade.“O que nós notamos, na última semana, principalmente na região central, é uma maior aceitação dos moradores quando o agente chega às casas. Com os soldados do Exército não encontramos quase nenhuma resistência”.

Na vizinha cidade de Potim, a EEA (Escola de Especialistas da Aeronáutica) é quem está reforçando o grupo de combate à endemias na cidade, com o envio de dezenas de alunos para cidade. A justificativa para o trabalho é a mesma de Aparecida.

De acordo com a chefe de Comunicação da EEA, coronel Ana Márcia, a intenção é dar credibilidade aos funcionários, principalmente no contato e o acesso aos moradores. “Em 2016, fizemos uma ação em Guaratinguetá, e a gente sabe que, infelizmente, algumas pessoas se aproveitam disso para cometer assaltos se passando por agentes. A presença do militar dá uma grande credibilidade à ação da Prefeitura e ainda garante a segurança em casos como esse”.

Nas duas cidades, os homens passaram por um treinamento específico. Márcia relatou que mesmo com conhecimento e experiência no assunto, os alunos foram instruídos pelas autoridades do município para realizarem o trabalho. “Dentro de nossa escola já temos uma campanha de combate ao mosquito. Temos uma área residencial muito grande, e até mesmo nossa sede tem muito espaço para combater, mas a Prefeitura realiza um treinamento dizendo qual vai ser nossa atividade, um treinamento rápido para apontar qual o melhor comportamento”.

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